sexta-feira, 29 de outubro de 2010
PERFUME NA LEMBRANÇA
Ela sempre colhia flores ao amanhecer.
Nos dias de chuva, rápida e ligeira, molhava a roupa, mas trazia junto ao peito um ramalhete.
Se fizesse uma manha ensolarada, demorava mais no campo...
O sol esquentava a pele...
A brisa leve da manhã cantava em seus ouvidos!
Ela colhia uma a uma, calmamente, e sentindo o perfume que exalava das flores. Ela sabia exatamente que lembrança ia colocar num jarro encima da mesa, em frente a janela, para o vento trazer ou levar.
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Delícia de imagens: flores, manhãs, janelas e ventos.
ResponderExcluirMuito gostoso de ler, caríssima!
meu afeto com beijo
Lu C.
Belíssima poesia, muito bem escrita, emotiva!
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!