Parei para
pensar sobre este assunto depois de uma frase de uma amiga: mesmo entendendo a
morte parece que nunca estamos preparados “
Desde o Natal do ano passado tive duas perdas muito forte. Na noite do dia 25 de dezembro minha mãe entrou em coma vindo a falecer no princípio de janeiro. E eu estava me recuperando de uma cirurgia muito delicada e foram momentos muito intensos para mim. Logo cinco meses depois faleceu meu tio, que era meu padrinho e como um pai, pois o meu pai eu perdera ainda criança. Talvez estas duas perdas tenham abalado demais toda a família, mas a vida tinha que continuar mesmo fragmentada.
Minha mamãe com o amor que dedicava a todos, e meu tio que era a figura central da família.
Passei o ano todo sem perceber, ou não querendo observar o que estava acontecendo conosco.
Sei que muita família simplesmente se fecha para não olhar muito uns para os outros, para não reavivar lembranças. Neste caso há uma separação, cada um numa ilha de sua própria solidão.
Já estamos perto do Natal de novo e estou fazendo um saldo do que aconteceu conosco.
Meus primos todos estão morando longe e minha tia continua aqui, enfrente de casa.
A minha preocupação com ela é constante e ela comigo também. Dividimos momentos, assistimos novelas juntas e sempre nos ligamos para saber se está tudo bem. Qualquer trabalho novo que ela produz vem logo me mostrar. Estou sempre alerta, mesmo sendo ela uma pessoa independente.
Eu e minha prima mais velha estamos tendo mais contatos, a ponte aérea se abriu para nós duas: temos que cuidar do que restou da nossa família, ela me diz.
Minha relação com meu irmão que era muito difícil, passou a ser mais respeitosa e carinhosa. Mesmo distantes, ligamos um para outro para saber dos filhos e demonstrar saudades.
Talvez algumas pessoas precisem se separar para respirar e vivenciar o luto. Outras começam a olhar em volta e descobrir o que antes não era possível e este olhar se encontra exatamente com o olhar amigo de quem ainda está do seu lado.
Desde o Natal do ano passado tive duas perdas muito forte. Na noite do dia 25 de dezembro minha mãe entrou em coma vindo a falecer no princípio de janeiro. E eu estava me recuperando de uma cirurgia muito delicada e foram momentos muito intensos para mim. Logo cinco meses depois faleceu meu tio, que era meu padrinho e como um pai, pois o meu pai eu perdera ainda criança. Talvez estas duas perdas tenham abalado demais toda a família, mas a vida tinha que continuar mesmo fragmentada.
Minha mamãe com o amor que dedicava a todos, e meu tio que era a figura central da família.
Passei o ano todo sem perceber, ou não querendo observar o que estava acontecendo conosco.
Sei que muita família simplesmente se fecha para não olhar muito uns para os outros, para não reavivar lembranças. Neste caso há uma separação, cada um numa ilha de sua própria solidão.
Já estamos perto do Natal de novo e estou fazendo um saldo do que aconteceu conosco.
Meus primos todos estão morando longe e minha tia continua aqui, enfrente de casa.
A minha preocupação com ela é constante e ela comigo também. Dividimos momentos, assistimos novelas juntas e sempre nos ligamos para saber se está tudo bem. Qualquer trabalho novo que ela produz vem logo me mostrar. Estou sempre alerta, mesmo sendo ela uma pessoa independente.
Eu e minha prima mais velha estamos tendo mais contatos, a ponte aérea se abriu para nós duas: temos que cuidar do que restou da nossa família, ela me diz.
Minha relação com meu irmão que era muito difícil, passou a ser mais respeitosa e carinhosa. Mesmo distantes, ligamos um para outro para saber dos filhos e demonstrar saudades.
Talvez algumas pessoas precisem se separar para respirar e vivenciar o luto. Outras começam a olhar em volta e descobrir o que antes não era possível e este olhar se encontra exatamente com o olhar amigo de quem ainda está do seu lado.
Olá! Eu também passei por muitas perdas em 2011. Meu sobrinho, meu sogro, meu cão e um amigo. Acho que foi um ano difícil para muitos de nós... estamos nos recuperando, mas sempre existirá um buraco que pode ser enfeitado, mas jamais se fechará de novo...
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